19 de ago. de 2010

'Escrevendo na Loucura -

Boa Tarde :]
uns quinze dias sem escrever, e do nada me bateu uma vontade louca de vir aqui e escrever algo o que eu não sei, só vou escrever na louca o que vier na mente ok ?! para os pocos que lerem, boa leitura, vamos lá -


'O frio que fazia não me congelava fisicamente, porém causava arrepios a minha alma. Perdi meus pensamentos em algum desvaneio qualquer, olhando as folhas secas caírem e se perderem pelo chão. Os passos ao longo das enormes calçadas eram como padrões enrustidos de máquinas programadas para consumo. Esbarrei em mim e na minha própria insanidade, quando me dei conta o telefone já estava chamando e as palavras jorravam da minha mente direto para meus lábios, não havia como conter. Estava feito. Corri de encontro a sanidade após desligar, meus músculos tensionados pela adrenalina que corria em minhas veias. Já dentro do carro não senti seu andar, notei apenas que havia chegado em casa.
A cada degrau que subia me sentia completamente entorpecida pelos sentimentos, uma folha que havia se prendido ao meu cabelo caiu e assim como as árvores me senti perdendo pedaços de mim fragmentos de tudo que poderia ser. Mas não havia mais tempo para voltar atrás logo chegaria o momento. Um banho, um perfume, um delicado vestido. Com o pescoço e a clavícula a vista me sentia uma presa, prestes a ser pega em seu eterno repouso, mas não havia como voltar. Um som preenche meus ouvidos, uma miragem engana meu campo de visão. Seu cheiro entra no meu sistema como uma droga, sinto seus dedos percorrerem meus cabelos e ao puxar-me para mais perto me embriaga e assim como eu previa seus lábios encontram a pele exposta atiçando completamente meu sistema nervoso, as batidas que escutava não eram da música, eram do meu próprio coração bomba relógio prestes a explodir. Sua mão em minhas costas, suas mãos em meu corpo. Sorri ao sentir um arrepio. Minhas mãos trêmulas buscam seu desejo, incontestáveis em descobrir cada parte, os músculos novamente tensionados, seu hálito encheu cada célula do meu corpo, olhos fechados.
Algo pelos ares, algo no chão, o leve laço que prendia estava desfeito. Corações batendo, mentes flutuando, e o medo evaporado. Eu dele, ele meu, nós em um. Entrelaçados enquanto o tempo nos permitisse e a vida oferecesse. Eu dele, ele meu, nós em vida, nós em alma, nós em esperança.




- não sei de onde tudo isso surgiu, mente ? sonho ? alma ? sinceramente escrvi praticamente de olhos fechados sentindo meu coração escrever o que ele achava digno de estar aqui, gostaria que quem ler comentasse. foi muito divertido escrever sem realmente saber o que estava sendo escrito.

Beeeijos :*
Natália Moraes Costa

1 de ago. de 2010

O que houve com o interior da sua alma ?

Boa Noite, sem muitas explicações hoje *leia-se nenhuma*, aqui vamos nós.

- Constantemente nos perguntamos por que as relações nos tempos atuais ficaram tão impessoais e mais distantes, eis que trago a realidade.
Deixamos de nos relacionar com as pessoas frente a frente por medo, o medo é o maior inibidor do planeta, temos medo da tendência, do padrão, do que podemos parecer para os outros. E não é um medo infundado, todo o dia se vê em todo o canto o padrão ser estabelecido e não um padrão de caráter e sim material. É ridícula a forma com que tratamos o diferente, o incomum. Somos cruéis com nós mesmos, não nos aceitamos como pessoas, como real indivíduo com cada característica que poderia nos destacar na multidão. Nos escondemos por de trás de ‘máscaras padronizadas’ e jamais mostramos nossa real essência. O planeta ta virado, e digo se ninguém começar a mudar vai virar uma grande merda isso sim! Hoje to pra chutar o pau da barraca, aqueles que rotulam, criticam maldosamente, quem JAMAIS entenderam o interior de uma pessoa, o que ela passou até se tornar o que se vê. Não somos um outdoor que não é nada mais do que se mostra, somos feitos de carne, osso e alma. Não somos robôs de uma sociedade hipócrita, temos voz, temos garra, só não aprendemos como usar. Temos uma necessidade tão grande de aceitação que nos diminuímos, é incrível a capacidade do homem de se auto-difamar e nem sequer notar. Esqueça, que se exploda o comum, e tudo que dizem ser o mais bonito, o mais legal. Eu vou gostar daquilo que eu quiser, e vou ligar o *foda-se* e ser muito feliz. Quem quiser vir comigo é só aceitar que ninguém é perfeito, e se temos defeitos é para que realmente possamos nos completar como um todo e como uma real sociedade! O que houve com o interior da sua alma? Você a trocou por um padrãozinho sem caráter e sem vida?! Ou você está disposto a abrir mão disto e aceitar o que de melhor existe em ti ...

pense nisso,até a próxima
Natália Moraes Costa