30 de dez. de 2010

"Meu Pedaço do Paraíso" / parteI

Seu bando de nerd, larga de preguiça e le ai minha primeira fic!
hihihi, estou super sinmpática hoje. Enfim minha primeira aventura como escritora de fics, espero que gostem e logo logo eu posto a segunda parte que é também o fim da história, então boa leitura.


  Eu estava atônita, praticamente em estado de choque. Vendo o homem que convivi seis anos da minha vida com suas malas em frente à porta do nosso antigo quarto, onde trocamos juras de amor em meio ao calor de nossos corpos nus. Como ele podia estar dizendo aquilo? Eu não estava acreditando em nada do que ouvia, era uma brincadeira. Só podia ser uma brincadeira.
- Nariel não diga isso você sabe que as coisas não funcionam assim.
- Cléo eu amo você, e amo muito. Mas eu tenho que ir. Não é você, sou eu. Isto é mais do que eu posso te dizer.
   Seu coração batia forte quando ele se virou de costas para mim, ouvi seus passos incertos no corredor que levava até a porta, que por incrível que pareça parecia mais longo que o normal, notei nele um segundo apenas de hesitação. E foi apenas isso, depois seu coração acelerou mais e o ouvi dizer:
- Cléo – ele murmurou, eu abri a boca para falar alguma coisa que o fizesse ficar, mas nenhum som foi capaz de sair dela – eu estarei sempre com você, juntos ou não. Meus pensamentos são seus e sempre serão.
 - Nariel eu...
- Adeus Cléo.
   Senti meu coração em frangalhos, aquilo não era real. Eu ia acordar e sentir seus dedos sobre meus lábios com intuito de me acordar, ia sentir seu calor ao meu lado na noite fria. Ia sentir seu coração dando ritmo ao meu. Aquilo só podia ser um pesadelo. E era. O pesadelo mais real que eu já havia presenciado em todos meus dias de existência.

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  Acordei assustada e de sobressalto notei que havia muito espaço de sobra em um lugar que deveria estar ocupado. Olhei no relógio e eram 03h53min, droga mais uma vez eu acordava durante a madrugada, agarrada as lembranças que existiam em mim. Outro sonho e outra noite mal dormida, e a saudade que me consumia era exaustiva. Ouvi uma voz vinda da sala, droga eu havia esquecido a televisão ligada novamente?! Isso não era bom sinal, eu começava a achar que estava enlouquecendo. Não queria me levantar e andar pela casa e ser assolada com o silêncio gritante que havia nela, porém me levantei e decidi que iria tomar um banho já que uma vez acordada eu não dormiria novamente. Fazia oito meses desde que eu havia escutado aquela maldita frase que sabe-se lá quem foi o imbecil que a criou ‘Não é você, sou eu. ’ Em sã consciência quem ousa dizer isso para alguém? Nariel era capaz, com certeza, e isso me corroia por dentro como se fossem cacos de um diamante que se quebrou com a força brutal de um coração partido.
  Deixei devaneios e a dor que sentia de lado e me dirigi ao banheiro, correram pelo meu corpo a água e as lágrimas, fiquei em média uma hora em baixo do chuveiro e nem me dei conta de que estava lá, acho que estava ligada no modo automático e ele deu uma pequena falha naquele momento. Me sequei, penteei os cabelos, vesti um shorts e uma regata branca, e fiquei estática, eu havia arrumado a cama?! Não, eu não tinha feito isso. Ou teria?! Sim eu estava ficando completamente fora de mim, quem mais poderia ter arrumado senão eu mesma, até onde eu sei ladrões e invasores não saem por ai arrumando as camas, falei isso alto e comecei a rir sozinha dentro do meu quarto. Bom, era hora de ir para a sala e desligar a TV ou simplesmente me atirar no sofá e ver o que a maldita programação da madrugada tinha a oferecer. Eram 05h05min, sim claro obrigado maldito relógio por me lembrar de algo que ele havia me ensinado, horas duplicadas são momentos especiais e merecem um desejo, então desejei profundamente que ele desaparecesse da minha mente e das minhas memórias. Maldito Nariel.
   Meu desejo saiu como um tiro que acerta o alvo errado, ao sair do quarto senti um cheiro facilmente reconhecível, era uma mistura de sândalo com terra molhada, tinha cheiro de primavera, tinha o cheiro dele. Senti um frio na barriga e não entendi o porque. Aproximei-me da televisão e a desliguei, não estava afim de ver a programação idiota que estaria passando esse horário, e novamente o frio na barriga me assolou e só pude ouvir sua voz ‘Cléo’   dei um pulo e me virei em direção a cozinha  e lá estava ele ao fundo da sala escondido em meio as sombras e quando se aproximou, a claridade da lua que vinha da janela iluminou todo seu ar imponente com seu jeans claro e o peito nu, mas isso não era o que me assustava ou o que deixava meu coração no ritmo de uma bateria num show de rock, o que me deixou mais atônita foram as imensas asas que brotavam das suas costas, puramente negras como a noite. Senti meu corpo amolecer e minha mente tomar a forma de uma ameba. Eu só poderia estar sonhando, mas seus braços correram imediatamente ao meu alcance e eu senti seu calor, seu cheiro, eu senti seu coração bater no mesmo ritmo e na mesma batida que o meu. Senti que aquilo não era um sonho e sim era a mais pura realidade.
 - Precisamos conversar, meu anjo. – ele disse com sua voz serena, porém cheia de autoridade.
- Com toda certeza precisamos, e acho que o anjo em questão não sou eu. Ou eu estou louca e estou imaginando essas asas em suas costas?
- Não você não está louca.
- Então você pode me explicar o que está acontecendo?
- Eu lhe explicarei no tempo devido, mas antes preciso fazer algo.
- Ok, não me diga que você vai aparecer me mostrar suas asas e sumir por mais oito longos meses.
- Não com certeza eu não poderia destruir meu coração duas vezes. O que eu preciso fazer é isto aqui...
  E seus lábios se fundiram com os meus e eu me perdi em toda e qualquer história que pudesse estar passando em minha mente, meu coração voltou a bater e eu sabia que o que quer que fosse eu e ele enfrentaríamos juntos dali em diante.  


[continua...]
Beijos 
Natália Moraes Costa

21 de dez. de 2010

Animes da infância ao reconhecimento.


Reinquirida num mundo que eu conhecia muito pouco na minha infância, mas que a marcou para sempre. O fantástico e irreal mundo dos animes, é como um retrocesso de toda a minha vida ir num evento desse tipo, pois vejo coisas das quais me inspiravam as brincadeiras e aos ídolos da minha vida. Poucos dias atrás tive o prazer de ir ao meu primeiro evento de animes e isso me deixou muito contente, pois pude ver como muitas pessoas ainda mantêm a imagem pura dos desenhos, mesmo que eles não tenham a ingenuidade que tinham quando assistíamos de pequenos, podemos trazer um pouco de fantasia e imaginação as nossas massas cinzentas e deixar um pouco de lado as responsabilidades de gente grande. Em outros momentos já falei sobre isso e sobre a necessidade que temos de nos mantermos um pouco crianças mesmo depois de crescidos.
  Mas voltando ao assunto principal, eu pude primeiramente entender um pouco do que se passa nos animes melhor agora do que com oito anos de idade, obviedades a parte, tem gente que diz que animes são violentos e fantasiosos demais, concordo que a violência explicita é muito grande, mas tem pais que não se dão conta de que deixar seu filho ver a novela das nove é a mesma coisa que deixa-lo assistir “cine band privê”. Sim, pois o sexo praticamente explicito, linguagem imprópria é por deveras vezes muito maior que nos desenhos japoneses.
  A idéia é que o controle perante os desenhos assistidos deve existir, mas privar do seu filho desenhos como ‘A Caverna do Dragão’ que mostra que a união é sempre necessária e a importância das amizades, ‘Dragon Ball Z’ que valorizar o outro e não desistir dos sonhos que se tem é parte fundamental de uma vida, ‘Cavalo de Fogo’ ‘Cavaleiros do Zodíaco’ todos com a principal idéia de acreditar em si e no seu potencial, e muitos outros exemplos pelos quais eu poderia fazer uma lista imensa neste post. São valores tão deturpados na sociedade que eu me senti muito bem podendo ver isso nos tempos modernos, que resistiu a geração coca-cola, que vive de se adiantar em crescer e acaba por perder coisas fantásticas como desenhos de enredos fascinantes e que contam histórias boas de ver mesmo depois de grande.
  Quem viveu a fase de alguns desses desenhos que eu citei acima e de outros que não pude citar, deve manter vivo o quanto puder esses valores e essa fantasia de que mesmo grandes temos e devemos de assistir tudo que fez parte da parte boa da nossa infância.

Beijos
Natália Moraes Costa

7 de dez. de 2010

Entre Homens e Meninos


Muitas mulheres se perguntam o que se esconde por trás da cerveja e dos carros, o que maldição essas coisas fazem que nós não sejamos capazes de fazer?! Bom, meninas trago para vocês a resposta por trás daquela máquina possante com um som ensurdecedor, molas cortadas, películas G-cinco, aros dezessete cromados, motor V6, injeção eletrônica, multiponto, está um homem inseguro de sua própria capacidade de proteger, com medo de que todos lhe ouçam, mas querendo que todos o escutem, na verdade se esconde um menino que nunca soube que tratar uma mulher é como tratar seu carro, com cuidado e dedicação. Mas e a ‘loira’ como eles chamam o que ela tão misteriosamente esconde? Esconde uma criança sem capacidade de se expressar, uma insegurança de ficar sozinho, na verdade mais uma auto-provação para si do que para o mundo. Ali no fundo tem um menino que tem medo muito medo do mundo lá fora como se um bicho fosse lhes comer as entranhas e devorar os olhos! Ui parece coisa do Stephen King, mas não é. É coisa do coração do mundo machista que cria ‘machos’ para reprodução e não para vida. Por isso eles se perdem em noitadas de muita bebida e mulheres fúteis (mas essas, deixemos para falar num outro momento). Não generalizo todos os homens assim, mas a grande maioria vai ler e ficar revoltada e dizer que eu estou errada, mas é justamente o contrario.
  O ponto crucial disso tudo é que esse medo nunca cessa, é como uma fobia. Eles tem medo de sair de casa sóbrios, de responsabilidades, de relacionamentos sérios. Por isso se escondem atrás de ‘coisas de homem’ para que possam se auto-afirmar como algo que nunca serão até criarem um ponto de equilíbrio entre o homem e o menino dentro deles mesmos.


Beijos
Natália Moraes Costa

Dia Sete- Uma Foto Que Te Deixe Feliz


 Dentre todas as 10 mil fotos que eu tenho no meu computador, (sim é esse numero e eu não estou exagerando) eu escolhi essa porque simplesmente é uma das fotos mais lindas que eu já tirei, e hoje é a que me traz mais alegria no mundo. Sabe, ser mãe ultrapassa qualquer sentido ou razão, ser mãe ultrapassa qualquer preconceito, qualquer falta de carater, ser mãe é simplismente amar, dar vida, criar vida, ser mãe é algo que nem mesmo pode ser explicado, ser mãe é trnsferir em vida um amor eterno e que nunca se apagará. Não é uma tarefa fácil, é cheia de incertezas, escolhas, erros e acertos, ser mãe é uma compreensão de tudo que passamos com os nossos pais, com quem nos amou incondicionalmente. Eu descobri com meu anjo hoje uma vida muito mais cheia de alegrias, de felicidade, mas também descobri uma sociedade julgadora, falsa moralista e preconceituosa, porém todos os dias ao ver um olhar puro e um sorriso sincero eu mando todos os problemas pra fora do meu coração para poder preenchelo com a doçura de um amor verdadeiro.


Beijos 
Natália Moraes Costa

5 de dez. de 2010

Equação Incompleta


  Eu estava lá ao longe a observar meus segredos mais íntimos, sem me dar conta de que com olhos incisivos eles também me notavam no fundo da alma. Estremeci ao pensar que um dia cogitei trazê-los à tona no oceano profundo da vida. Foi como uma falha de sistema que fez com que minha mente processasse apenas a maneira prazerosa que ocorreriam as coisas, somente para mim. Reanimei meu lado sóbrio e que ainda se mantinha intacto do baque que foi viver tudo aquilo, perdi meus cinco sentidos e ganhei uma porção de novas maneiras de sentir, ver e viver.  Da maneira errada encontrei o caminho certo para decepção menos dolorosa. Se é que isso existe.
   O sol irradiou na pele nua sobre os lençóis e me dei conta de que era apenas um sonho, porém o silêncio gritava dentro de mim como se fosse tudo mero reflexo da verdade que de olhos abertos eu não me permitia pensar. Finalmente me dei por vencida e deixei ir embora todo sentimento que ainda guardava dentro de mim e numa despedida silenciosa dei adeus as últimas lágrimas que derramaria por alguém, e principalmente por você, sem pudores sem mais reclamações, eu tinha acabado de me tornar uma muralha intransponível de sentimentos ocultos, de erros incontroláveis, de manias incompatíveis com o mundo. Eu tinha acabado de me tornar um ser inanimado, marionete do destino e brinquedo da coincidência. Me tornado, me transtornado, me erradicado do mundo sentimental no qual me meti, e do qual nunca mais pretendo voltar. Eu era o numero que causou uma equação incompleta e sem respostas até o fim dos dias e assim pretendo permanecer.

Beijos
Natália Moraes Costa

Dia Seis - Qualquer Coisa que Goste


Qualquer coisa que goste?! Porra, é difícil escolher, uma pessoa, uma coisa, musica, livro, animal, qualquer santa coisa que temos na vida pode ser ‘qualquer coisa’ mas hoje eu decidi que essa qualquer coisa vai ser um livro e esse livro é

A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS

Sinopse: Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em A menina que roubava livros. Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido de sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona-de-casa rabugenta.
Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler

Opinião Pessoal: eu simplesmente sou apaixonada por esse livro, perdi dias inteiros das minhas férias de 2009 para terminar logo a fascinante história que foi resumida acima, ela conta uma face da época Hitler, mostrando que em meios de guerra, sempre existem coisas que podem mexer com o mundo muitos anos depois.

Um pouco do livro:

"Primeiro as cores
Depois, os humanos
Em geral é assim que vejo as coisas.
Ou, pelo menos, é o que tento.

- EIS UM PEQUENO FATO -
Você vai morrer "

Beijos
Natália Moraes Costa

1 de dez. de 2010

Dia Cinco - Citação Preferida

“Paralelo ao treinamento do corpo, uma luta contra o envenenamento da alma deve começar.”
  –      Adolf Hitler


  Mente doentia ou não, causador do holocausto, o homem que mais matou na história, um louco, assassino, o mais cruel dos seres vivos, não me importo. A questão aqui é a citação não seu criador, e sinceramente existem muitos aspectos pelos quais tenho uma afeição por Hitler, gostos à parte essa citação hoje inundou minha mente e foi a que eu quis dividir com todos, pois afinal são os poucos que já leram o livro ‘Minha Luta’ e tenha visto essa frase. 


Beijos 
Natália Moraes Costa


P.S: mais tarde post extra do dia.