20 de jun. de 2011

Baile de Máscaras

Um belíssimo baile de máscaras desfila ao meu redor,
e eu não saberia mais deixa-las cair
Um par de mãos se aproxima, toca-me n’alma
funestas, furtivas,
agora eu vejo as promessas vagas que trouxeram
e o exorbitante brilho falso que exalam
como um odor tátil, eu vejo suas vozes
quantas mentiras sentidas na pele
nada é que parece, e todos utilizam suas facetas
seus pseudos  verdadeiros eu’s rodeiam minhas cartas
‘flush’, uma ganha, e a próxima
blefar comigo, blefar com o inimigo
nada que um risco calculado não possa dar errado
‘deja vu’ eu lembro do que eu direi,
e poderia mudar?! jamais
sou carne e sangue de minhas escolhas
sou alma e sentimentos das minhas quedas
belíssimo baile, belíssimas máscaras
perfeitas mentiras, desfilam ao meu redor
e a verdade é que novamente funestas de angústia
estarão minhas cartas, blefe perfeito
perder com ‘ases’, ganhar com ‘quatros’
nada que um risco não calculado possa dar certo.



Beijos
Natália Moraes Costa